4 Panorama Epidemiológico de Rickettsia spp. no Brasil: Uma breve revisão

Autores

  • Arannadia Barbosa Silva Faculdade Vale do Aço - FAVALE
  • Tayra Pereira Sato Fundação Oswaldo Cruz / Instituto Oswaldo Cruz – FIOCRUZ/ IOC
  • Paulo Vitor Silva de Carvalho Faculdade Vale do Aço - FAVALE
  • Milena Lopes Oliveira Faculdade Vale do Aço - FAVALE
  • Ermilton Junio Pereira de Freitas Faculdade Vale do Aço - FAVALE

Palavras-chave:

riquetsioses, saúde pública, Brasil

Resumo

No Brasil, a Febre Maculosa (FM) em humanos é causada por Rickettsia rickettsii e por Rickettsia parkeri cepa Mata Atlântica. Neste contexto, esta revisão tem como objetivo conhecer o atual panorama epidemiológico da Rickettsia spp. no Brasil. A FM causada por R. rickettsii concentra-se na região Sudeste e agrega quase todos os óbitos relacionados a esse agravo, enquanto aquela relacionada à R. parkeri cepa Mata Atlântica é de característica mais branda, sendo relatada nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país. Desta forma, o cenário epidemiológico da FM causada por R. rickettsii já está bem estabelecida, bem como, os principais vetores envolvidos na sua transmissão. O mesmo não ocorre para a riquetsiose causada pela R. parkeri cepa Mata Atlântica por apresentar caráter mais brando, é bem possível que muitos casos de riquetsiose, estejam ocorrendo em proporções muito maiores do que se é notificado. Além disso, há a possibilidade do envolvimento de outra espécie de riquétsia denominada de R. amblyommatis causando doença em seres humanos. Portanto, apesar da evidente diversidade da Rickettsia spp. no território brasileiro, não há, até o momento, a caracterização das espécies circulantes em alguns focos importantes no país, conhecimento necessário e fundamental para o controle da FM.

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Publicado

20-07-2019